sábado, 1 de setembro de 2007

Novo Ano Escolar

Já estamos em Setembro, início de um novo ano escolar. Concorri ao concurso de professores 2007, na qualidade de professor do quadro de zona pedagógica ainda não afecto a qualquer escola.
Na consulta da candidatura em http://www.dgrhe.min-edu.pt/concurso2007/LISTAS_NR_2007/Listas.asp, obtive a seguinte informação: "Candidato n.3924632421, não colocado no concurso de 2007. Consulte o seu verbete em www.dgrhe.min-edu.pt."
Segundo a "Nota Informativa" da Direcção Geral dos Recursos Humanos da Educação vou ter de aguardar pela fase das colocações cíclicas. Na minha opinião, isto já começa a ser mesmo cíclico.
Como me sinto? A imagem responde em parte.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Aprender tem de ser sempre divertido?

O professor William Ayers alistou dez mitos sobre o ensino. Um deles é: "Os bons professores ensinam divertindo." Ele continua: "A diversão distrai e é agradável. Os palhaços são divertidos. Brincadeiras podem ser engraçadas. Já aprender pode ser envolvente, absorvente, surpreendente, intrigante, cativante e muitas vezes bem agradável. Se for divertido, muito bem. Mas não precisa sê-lo todo o tempo." Ele acrescenta: "Ensinar requer amplo conhecimento, habilidade, talento, bom critério e compreensão — e acima de tudo, uma pessoa atenciosa, que se interesse pelos alunos." — To Teach—The Journey of a Teacher.
Sumio, de Nagoya, Japão, encontra o seguinte problema entre os alunos: "Muitos alunos do ensino médio não têm interesse em nada a não ser em se divertir e fazer coisas que não exijam nenhum esforço."
Rosa, conselheira estudantil de Brooklyn, Nova York, disse: "A atitude geral dos alunos é de que aprender é chato; que o professor é chato. Eles acham que tudo devia ser divertido. Não entendem que aprender depende do esforço de cada um."
Pensar só em se divertir torna mais difícil para os jovens se esforçarem e fazerem sacrifícios. Sumio, acima citado, disse: "O problema é que eles não conseguem enxergar as coisas em longo prazo. São pouquíssimos os alunos do ensino médio que enxergam que o esforço de hoje será compensado no futuro."

O que faz com que um professor seja bem-sucedido?

Como definiria um bom professor? É aquele que consegue desenvolver a memória da criança para que consiga repetir factos e ter boas notas nos testes? Ou é alguém que ensina o aluno a questionar, a pensar e a raciocinar? Qual deles ensina a criança a se tornar um bom cidadão?
"Quando nós, como professores, reconhecemos que somos parceiros com nossos alunos na longa e complexa jornada da vida, quando começamos a tratá-los com a dignidade e o respeito que merecem como seres humanos, estamos no caminho certo para nos tornarmos bons professores. É tão simples assim, mas igualmente desafiador." — To Teach—The Journey of a Teacher.
Um bom professor reconhece o potencial de cada aluno e sabe explorar isso. William Ayers comenta: "Precisamos encontrar um método melhor, capaz de explorar pontos fortes, vivência e habilidades . . . Lembro-me do pedido de uma americana nativa cujo filho de cinco anos fora rotulado de ‘lento na aprendizagem’: ‘O Lobo do Vento sabe o nome e o padrão de migração de mais de 40 aves. Ele sabe que uma águia tem de ter 13 penas na cauda para poder equilibrar-se. O que ele precisa é de um professor que entenda e valorize o seu potencial.’ "
Para melhor aproveitar o potencial de cada criança, o educador precisa descobrir o que a interessa ou motiva e o que faz com que ela se comporte ou pense de determinada maneira. E o professor dedicado precisa amar as crianças.

domingo, 22 de julho de 2007

Professor: o perfil que faz a diferença


"Mais vale um dia com um bom mestre do que mil a estudar sozinho." - Provérbio japonês.

Qual é o perfil do professor que faz a diferença?

Responde William Ayers no seu livro To Teach - The Journey of a Teacher: " O bom professor é acima de tudo aquele que se interessa pelos alunos, que dá de si... Ensinar bem não é algo que se consegue com técnica, estilo, plano ou método específicos... Ensinar é sobretudo um acto de amor." Assim sendo, qual é o perfil do professor que faz a diferença? Ele diz: O professor que tocou o coração do aluno, que o entendeu, que se interessou por ele como pessoa, aquele cuja paixão por algo era contagiante e motivadora." Sem dúvida muitos professores recebem palavras de reconhecimento de alunos e até mesmo de pais de alunos, o que os incentiva a continuar na carreira apesar das dificuldades. A maioria dessas expressões salienta principalmente o interesse genuíno e a bondade demonstrados para com o aluno.

Avaliação - Ano Lectivo de 2006/7

N.º LP 1 LP 2 LP 3 EM 1 EM 2 EM 3 MAT 1 MAT 2 MAT 3
1. 14,5 15,3 16 16 16,5 17,5 12,5 12,9 15
2. 16 15,2 16 17 17 17,5 17 17,5 16
3. 17 16 15 17 16,3 18 14 15,8 15
4. 16 16,3 15 17 17 18 16,5 17 17,5
5. 12 12,3 13 12 13 13 11 12,5 11
6. 17 15,5 17,5 16 17,5 17 14 14,4 16
7. 12 11,8 13 14 12,2 12 13 12,5 13
8. 15 14,3 15 16 14,7 17 16 14,3 16
9. 14,5 16 15 14 14,5 17 17 15 15
10. 14 16,4 16 15 17 15 15,5 16,5 15
11. 16 14,2 12 17 15,5 16 14 16 13
12. 18 18 17,5 19 19,2 18 17 18,5 19
13. 18 18,5 18 19 19,2 18 19 18,5 19
14. 17 15,3 17 17 16 16 17 15 14
15. 16 14,4 15 16 15,3 17 15 11,8 15
16. 16,5 17 17 17,5 17 16 16 15,3 15
17. 18 17,8 17,5 20 19,2 19 18 18,3 18
18. 15 13,2 14 16 15,9 17 16 13,9 13
19. 12,5 10,4 12 13 12 13 14 14,8 12
20. 14 15 12 14,5 15,8 16 14 14,3 15
21. 17,5 15,4 16 18 16,8 16 18 16 15
22. 16 13,9 15 17 17 16 14 13,8 17,5
23. 17 15,8 17 18 17 18 18 16,5 16
24. 16 16,8 17,5 17 16,8 18 18 15,5 17

segunda-feira, 2 de julho de 2007

O materialismo em oposição à sabedoria

Lá em 1956, um colunista de jornal escreveu: "Calcula-se que, há um século, o homem mediano tivesse 72 desejos, dos quais 16 eram considerados necessidades. Atualmente, o homem mediano tem calculadamente 474 desejos, 94 dos quais são considerados necessidades. Há um século, a arte de vender importunava o homem mediano com 200 artigos — mas hoje há 32.000 artigos que requerem resistência à venda. As necessidades do homem são poucas — seus desejos, infinitos." Hoje, as pessoas são bombardeadas com a idéia de que a riqueza e os bens materiais são a coisa principal na vida. De modo que muitos desconsideram o conselho sábio de Eclesiastes 7:12: "A sabedoria é para proteção, assim como o dinheiro é para proteção, mas a vantagem do conhecimento é que a própria sabedoria preserva vivos os que a possuem."

O PARADOXO DE "PAZ"

Embora 1986 tenha sido proclamado pela ONU o Ano Internacional da Paz, aumentou a suicida corrida armamentista. A publicação World Military and Social Expenditures 1986 (Gastos Militares e Sociais do Mundo 1986) fornece os seguintes pormenores que fazem pensar:
  • Em 1986, os gastos militares globais atingiram 900 mil milhões de dólares.
  • Os gastos militares globais de uma só hora teriam sido suficientes para imunizar os 3,5 milhões de pessoas que anualmente morriam de doenças infecciosas evitáveis.
  • Em escala mundial, uma pessoa em cinco vivia em esmagadora pobreza. Todas essas pessoas famintas poderiam ter sido alimentadas durante um ano com o dinheiro que o mundo gastava com armamentos em dois dias.
  • A energia explosiva nos depósitos mundiais de armas nucleares era 160.000.000 vezes maior do que a da explosão de Chernobyl.
  • Havia possibilidade de lançar-se uma bomba nuclear com potência explosiva 500 vezes maior do que a da bomba lançada sobre Hiroshima, em 1945.
  • Arsenais nucleares continham o equivalente a mais de um milhão de Hiroshimas. Representavam 2.700 vezes a energia explosiva liberada na Segunda Guerra Mundial, na qual morreram 38 milhões de pessoas.
  • As guerras tornaram-se mais frequentes e mais mortíferas. As mortes causadas pelas guerras ascenderam a 4,4 milhões no século 18, a 8,3 milhões no século 19, a 98,8 milhões nos primeiros 86 anos do século 20. Desde o século 18, as mortes causadas por guerras aumentaram seis vezes mais rápido do que a população do mundo. Houve dez vezes mais mortes por guerra no século 20 do que no século 19.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Os actuais problemas da escola


Visto que as escolas reflectem a sociedade de que fazem parte, elas não estão isentas dos problemas da sociedade humana em geral. Os problemas sociais intensificaram-se rapidamente no decorrer dos anos. Descrevendo as condições numa escola nos Estados Unidos, o jornal The New York Times relatou: “Estudantes dormem durante as aulas, ameaçam uns aos outros em corredores rabiscados, zombam dos bons alunos. . . . Quase todos os estudantes têm problemas tais como cuidar de bebés, lidar com pais encarcerados e sobreviver à violência de gangues. Todo dia, quase que um quinto dos estudantes falta à escola.”
Especialmente alarmante é o crescente problema internacional da violência nas escolas. As brigas ocasionais com empurrões e encontrões foram substituídas por tiroteios e esfaqueamentos rotineiros. As armas tornaram-se coisa comum, os ataques ficaram mais severos, sendo que os menores recorrem à violência mais depressa e numa idade menor.
Sem dúvida, nem todos os países se confrontam com condições tão duras assim. No entanto, muitos professores, em todo o mundo, se confrontam com a situação mencionada no semanário francês Le Point: “O professor não mais é respeitado; não tem autoridade.”
Esse desrespeito pela autoridade constitui um verdadeiro perigo para todos os menores. Por isso, pais responsáveis procuram incutir nos filhos a obediência e o respeito pela autoridade, qualidades que muitas vezes faltam na vida escolar hoje em dia.

Problemas com a educação na África

Mais de 40 milhões de crianças na África subsaariana não vão à escola, segundo a Agência de Notícias All Africa. Uma série de problemas abala a rede de ensino. Um desses, em consequência dos problemas económicos, é que em muitas escolas há falta de água e poucos, ou nenhum, sanitários. Faltam livros didácticos e os professores têm pouco preparo. Além dos problemas económicos, existe uma grande incidência de gravidez entre as adolescentes, o que vem a ser a maior causa de evasão escolar. A Aids também causa um impacto negativo na frequência à escola. “O aumento de casos de Aids entre os adolescentes se deve a uma vida sexual activa precoce”, diz o Africa News. Por outro lado, há meninas que não contraíram Aids, mas que precisam ficar em casa para cuidar de parentes com a doença. O Dr. Edward Fiske, especialista em educação fundamental para a Unesco, disse: “Sem instrução escolar, o futuro da maioria dos países subsaarianos está ameaçado.”

Educação: O papel dos pais

Sem dúvida, na actual sociedade humana, criar filhos para se tornarem adultos equilibrados não é tarefa fácil.
O Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA publicou os resultados duma pesquisa feita entre pais bem-sucedidos — aqueles cujos filhos, com mais de 21 anos, “eram todos adultos produtivos que, aparentemente, são bem ajustados na nossa sociedade”. Perguntou-se a esses pais: ‘Baseado em sua experiência pessoal, qual é o melhor conselho que poderia dar a outros pais?’ As respostas mais frequentes foram: ‘Amem intensamente’, ‘disciplinem de forma construtiva’, ‘passem tempo juntos’, ‘ensinem seus filhos a diferenciar o certo do errado’, ‘criem respeito mútuo’, ‘escutem-nos realmente’, ‘dêem orientação em vez de um sermão’ e ‘sejam realísticos’.
No entanto, os pais não são os únicos empenhados em produzir jovens adultos bem ajustados. Os professores também desempenham um papel vital nisso. Um conselheiro escolar experiente mencionou o seguinte: “O objectivo primário da educação formal é apoiar os pais na produção de jovens adultos responsáveis que sejam bem desenvolvidos intelectual, física e emocionalmente.”
De modo que os pais e os professores têm o mesmo objectivo: produzir jovens que mais tarde se tornarão adultos maduros e equilibrados, usufruindo a vida e podendo achar seu lugar na sociedade em que vivem.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Blogueducar


Foi no dia 13 de Junho de 2007, pelas 19:30 horas, numa das salas da Escola Francisco Gonçalves Carneiro, em Chaves, no decurso de uma acção de formação sobre E-Learning "Moodle", que foi criado o presente blog. Se quiser visitar a nossa escola carregue aqui. Um aspecto da cidade pode ser observado na imagem ao lado.